quinta-feira, 5 de maio de 2011

Escravidão



Migalhas de uma alma servil
Util somente ao meus pés
Olhar implora servidão
Alma cheia de escuridão
Só lhe resta a humilhação

Marcas cobrem seu corpo
Desobediencia por querer a luz
Gestos que não desejam a liberdade
Fome que nem alimento podera saciar
Só lhe resta a Suplica de algo que
Não merece ganhar.

Lylyth §uccubu§
Imagem de Luiz Royo (magestoso em seu Fetishe pela Alma Bizarra)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Medo


Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

Carlos Drumonnd de Andrade

O Medo

Na mente a mesma cena
Refugio em uma lamina afiada
Suplica
Orações ao vento
Sonhos mortos por apenas uma ação.
Recomeço
Coragem que não existia
Dadiva
Vento é a oração
Sonhos ressucitados pelas ações.

Lylyth §uccubu§